Os recursos naturais e abundancia de eletricidade da Galiza som decerto ativos estratégicos, enquanto umha conexom ágil com os seus portos protegidos por rias profundas poderia encaixar como luva na mao no projectado esquema de inteconexom plena e duplo uso civil e militar pola NATO das ferrovias e infraestruturas da UE.
Por J.F. Kastro | 24/04/2024
Agora que os ventos da Guerra Imperialista abalam novamente a Velha Eurasia e seu subcontinente occidental.
Agora que olhamos diante de nós outravolta o novo e antigo fascismo a se organizar e rearmar contra as liberdades básicas, os direitos e conquistas sociais e a livre determinaçom dos povos.
Agora que um novo e agressivo IV Reich Eurocratico nucleado na NATO e seus esbirros de Brussels querem iniciar a sua renovada Cruzada de conquista, morte e genocidio contra do ascenso desafiante e objectvamente anti-imperialista e progressista dos povos da Russia, a China e do Irám. Enquanto seguem tentando simultáneamente travar o processo final descolonizador da África ,de Abya Yala e do Oriente Meio.
O caminho já decidido nos estados maiores deste capital em crise é, outravolta, o recurso á guerra mundial de dominaçom e exterminio dos seus rivais e competidores.
Nova Triade do Antigo Mal chamado Capital, tencionando atingir um triple alvo com o seu renovado modelo socioeconómico e politico neocorporativista-eugenista combinando guerra permanente, shock financieiro e caos geopolitico programados:
-Segurar o control digital totalitario da vida social, laboral e comercial para libertarem os seus balanços das impagáveis divida precedentes, por via da instauraçom de CBDC e novos eco-racionamentos e restriçons de movimentos ás massas populares precarizadas.
-Disciplinar e destruir de vez o movimento operário e popular nom assimilado no coraçom da besta burguesa em pánico sistémico.
-E dar conta final, á vez, tanto do esgotado esquema neoliberal previo quanto do cada vez máis raquitico e custoso estado social remanente.
O caminho já decidido nos estados maiores deste capital em crise é, outravolta, o recurso á guerra mundial de dominaçom e exterminio dos seus rivais e competidores.
ALGUMHAS LIÇONS DA NOSSA HISTÓRIA
Nós, os galegos e galegas de Naçom e Revoluçom temos pois que considerar qual será o role da nossa velha e sofrida Pátria dentro dos novos planos bélicos do imperialismo euroatlantista e anglosionista.
A exploraçom presente e no futuro imediato dos recursos minerais, energéticos e forestais da Galiza pode decerto ser umha nova oportunidade de negocio cá e agora para o inevitável esforço de guerra do Imperio Globalista anglosionista, e para garantirem a supervivencia da NATO e da Eurocracia no seu formato actuais.
Tampouco seria um conto tam novo. A nossa longa história é nisto mestra de vida, espelho de erros e parteira de escolhas para bem e para mal.
O Imperio Romano já sabia bem que a posse da Kallaikia era essencial para o seu dominio do mundo entom conhecido.. Abonda ainda hoje dar umha volta polas Médulas ou Montefurado para aginha constatarmos isto.
O Imperio Hispánico e seus rivais absolutistas e mercantilistas após do século XVI tambén sabiam do role estratégico da Galiza nos inicios do Sistema Mundo Capitalista e colonial modernos.
Se ouro e prata das Médulas foram a coluna medular do Tesouro Imperial Romano, aginha é quando as viçosas fragas galegas serám taladas a feito para contribuirem ás grandes Armadas da Monarquia contra ingleses, franceses e neerlandeses.
O role estratégico do litoral galego prossegue com a guerra de 80 anos contra da Holanda, com a perda e restauracom da independencia portuguesa durante os nossos Séculos Escuros. Além das decisivas batalhas navais, terrestres e aeronavais que contemplam as nossas costas durante toda a Modernidade entre o imperialismo anglosaxom e seus rivais continentais.
Durante a heroica Guerra anti-fascista dos povos peninsulares contra Franco, Hitler e Mussolini e logo por volta da inteira II Guerra Mundial é importante recalcar sempre como a Galiza com os seus imensos e variados recursos alimentares e humanos fora explorada e desangrada a modo de «despensa y criadero» decisivas para decantar a guerra do bando franquista.
A conquista polo nazifascismo germanico dos imensos recursos mineiros do Norte e Noroeste da Peninsula em 1.936- 1.937 vai logo constituir um dos elos centrais da industria belica do III Reich na II Guerra Mundial, sobretodo com o nosso wolframio de Casaio, no desenho de seus tanques imponentes, e também o nosso carvom berciano terá seu papel junto com o ferro e aço de Asturies e Bizkaia no devandito esforço belico.
Igual do que a cobertura das nossas Rias e os portos de Vigo e Ferrol servirám como bases e refugios dos submarinos de Hitler.
A Galiza aparece de novo como retaguarda final dos imperialistas anglosaxons na faixa Occidental da Peninsula já em seus planos defensivosdos anos 40 e 50, caso acirrar umha guerra total contra da Uniom Soviética na inteira Europa.
As mal chamadas democracias occidentais, com o Foreign Office de primeiro, logo venderam a causa nacional galega, atraiçoaram a guerrilha anti-franquista e os direitos e esperanças democraticas dos povos no estado espanhol. Franco e seu sanguinhento historial anticomunista era máis util para os seus interesses na altura.
E por isto ele ficou com o titulo de Centinela de Occidente a serviço de USA, UK e França deica morrer impunemente na cama e deixar «atado y bien atado» até hoje o acordado ingresso dependente do futuro Regime antigalego e oligárquico do 78 dentro das gadoupas da NATO e da CEE em 1.986, que nom por acaso é no mesmo ano quando a Espanha monarco-franquista reconhece formalmente a entidade terrorista sionista. E com o PSOE no poder.
A GALIZA COLONIZADA E OS NOVOS PLANOS BELICISTAS DO GLOBALISMO
Os recursos naturais e abundancia de eletricidade da Galiza som decerto ativos estratégicos, enquanto umha conexom ágil com os seus portos protegidos por rias profundas poderia encaixar como luva na mao no projectado esquema de inteconexom plena e duplo uso civil e militar pola NATO das ferrovias e infraestruturas da UE.
A Galiza e a inteira faixa Atlántica da Peninsula, com os seus grandes recursos humanos, forestais, industriais, energéticos e mineiros podem ser aproveitados mui convenientemente e deica o derradeiro ato desta tragedia tardoimperialista, e contando com o apoio decidido de seus sicarios sediados em Compostela, Madrid e na CE.
Exemplos temos varios de possível futura economia colonial de guerra na Galiza.
Para além da ampliaçom das ZEE por parte do Reino da Espanha, usurpando como sempre a nossa soberania, procurando extraer valiosas terras raras no fundo das nas nossas costas… Ou dum possivel emprego militar em futuros projectos de guerra electrónica para,tablets de comando ou robots de guerra autónomos que poderia trazer a exploraçom do litio no Barroso, como nos do coltám no Bolo ou o interesse para blindagens reforçadas no tungsteno que a Sacyr quer aproveitar novamente em Lousame.
Porém, há um factor novo e de grande risco que enxergamos modestamente no horizonte. E no que nom se reparou ainda de todo no seio do nosso movimento operario e popular, ecologista e de Libertaçom Nacional. Olhemos senom á produçom de polvora por meio de nitrocelulose dentro do novo esquema de economia de guerra que preparam as elites de Brussels e seus patrocinadores da City e Wall Street.
“No campo da defesa, temos de mudar o paradigma e passar para o modo de economia de guerra”.
Isto é o que apontava há umhas semanas o Comissário do Mercado Interno, Thierry Breton apelando aos fabricantes de armas europeus enquanto ministros de Macron no Hexagono insinuam a possivel militarizaçom aginha e por decreto de boa parte da existente industria civil.
Para alcançar estes alvos, Breton demanda que todos os países da UE deveriam investir 100.000 milhons de euros nos próximos doze meses, até chegarem o compromisso dum 2% do PIB europeu na Defesa. No quadro desta nova estratégia que a UE pretende promover, falam dumha Lei de Apoio à Produçom de Muniçons e de uma Lei sobre o Reforço Industrial de Defesa Europeu para já pronta no 2025.
A UE pretende aumentar a produçom interna de muniçons de 155 mm OTAN, para 1,4 milhons anuais. Calculam isto como a quantidade minima para reabastecer os stocks dos Estados-Membros, que ficaram esgotados no mantemento das forças armadas ucranianas e seu desgaste anunciado face às capacidades superiores de produçom da Rússia AntifasZista.
Os países europeus enfrentam, aliás, umha escassez de pólvora endogena que dificulta a produçom mesmo de “centenas de milhares de projéteis” almejados para ajuda militar à Ucrânia. A pólvora é necessária para carregar os propulsores em projécteis padrom da NATO de 155 milímetros, entre outros, sendo utilizados em muitas armas enviadas para a Ucrânia, mas a UE nom tem as capacidades suficientes nem os componentes essenciais para o completar o seu processo integral de fabricaçom.
Comissário do Mercado Interno da Uniom Europeia e homem forte de Macron Rotschild no seio da CE,Thierry Breton, também denunciou que o bloco comunitário tem dificuldades em obter a matéria-prima para produzir a pólvora, uma vez que o seu fabrico requer um tipo específico de algodom que provém maioritariamente da China.
Os línteres de algodom, subproduto e ingrediente principal necessário para a produçom de nitrocelulose, venhem sendo usados em projéteis de artilharia e outros explosivos. A procura destas muniçons aumentou com o consumo elevado de munições pela Ucrânia na sua guerra contra a Rússia.
Os principais produtores de armas, incluindo a Saab da Suécia e a Rheinmetall da Alemanha, alertaram que a Europa era excessivamente dependente dos linters chineses.
A CE acordou agora um fundo de 2 mil milhons de euros para impulsionar a produçom estratégica europeia de explosivos.
Na Europa existem apenas alguns produtores de pólvora, entre eles as empresas Eurenco, que opera em França, Bélgica e Suécia, e Nitrochemie, que tem fábricas na Alemanha e na Suíça.
Actualmente, muitos países europeus querem trazer a produçom para o seu território.
A França está em processo de transferir parte da produçom da Eurenco para Bourges», umha cidade localizada a 200 quilómetros a sul de Paris.Enquanto BAE Systems da Grã-Bretanha, fornecedor chave às forças armadas do Reino Unido, recalcou que embora fiquem ainda inventários suficientes de matérias-primas para a sua produçom actual, estavam “conscientes das potenciais preocupaçons relacionadas com a disponibilidade futura de nitrocelulose” e seguiam ativamente envolvidos com os seus socios para garantir abastecimentos futuros.
A Rheinmetall, cuja subsidiária Nitrochemie produz nitrocelulose,e que aproveitam plantaçons na África do Sul desde tempos do Apartheid confirmou também que estavam considerando estabelecimento dumha nova unidade de produçom de linters na Baixa Saxônia como parte da sua volta cara a produçom interior na Europa do rearmamento express.
O chefe do grupo sueco, Micael Johansson afirmou numha entrevista com o FT, umha das cabeceiras favoritas senom o portavoz oficioso da City, que a nitrocelulose era um exemplo de como as empresas de defesa teriam de construir novas cadeias de abastecimento num “mundo multipolar” onde as cadeias de fornecimento poderiam ficar sob boicote de paises nom submetidos ou alinhados com o Occidente coletivo. CEO da Saab confirmou que, a longo prazo, as empresas teriam de considerar formas alternativas de fabricar materiais críticos para protegerem “ecossistema de muniçons” na Europa.
Embora o trabalho estivesse em andamento para produzir celulose a partir da madeira, este novo metodo ainda nom estava em produçom. Ele acrescentou: “Temos que pensar em países com ideias semelhantes e com quem podemos trabalhar a longo prazo, parceiros em quem podemos confiar”.
Se o processo de substituçom do algodom de nitrocelulose por outras de madeira se completar bem logo, já poderiamos ligar os cabos disto muito melhor….
Há um paisinho mui pintoresco, com traças de colonizado e seica mui pacifico na ponta da Europa Occidental que tem a maioria da superficie florestal no inteiro continente adicada a pasta de celulose, cum volume de produçom de madeira de eucalipto e pinheiro decerto impressionante. Tem agora mesmo duas grandes pasteiras especializadas na produçom de celulose, afortunadamente propriedade de trasnacionais amigas e mui favorecidas e promovidas por um governinho fantoche regional de ultradireita neofranquista, atlantista e pro-sionista acérrimo.
E agora querem chantar outra no coraçom geo-estratégico do paisinho e incrementar o monocultivo do eucaliptus globulus e pinus radiata da mao doutra trasnacional amiga…..…
Além disto, as duas fabricas actuais estám á beira de portos bem achegados a França e o Reino Unido.
O paisinho tem grandes excedentes de energia eletrica de fontes renováveis. Os seus montes estám inçados de moinhos eólicos e seus rios de minicentrais e saltos de auga. Aginha o seu litoral também o estará. Se falarmos do mar coincidem muitos expertos na riqueza de minerais críticos no fundo dassuas augas bravas, também os materiais essenciais para tecnologia e energia verde a serviço da Agenda Globalista.
Por algo é também a Galiza umha das zonas da Europa juntamente com o norte de Portugal onde se realizam mais trabalhos de investigaçom em busca de minerais estratégicos e dos que a Uniom Europeia tem defices grandes com a China, o produtor que lidera o mercado mundial.
O Ministério da Defesa da Espanha quer umha profunda modernizaçom das forças armadas espanholas para adaptá-las aos novos tipos de conflitos internacionais. Neste plano entra a reavaliaçom de certos ativos como a fábrica de armas de Trubia ou a fábrica que Expal administra na mesma cidade. Com este objectivo, o departamento dirigido por Margarita Robles quer criar um corredor industrial – o chamado “Corredor de Prata” – com o qual pretende promover sinergias entre indústrias que incentivem a inovaçom e a colaboraçom entre empresas. Abrangeria desde as Astúrias até Sevilha dentro se umha geografia verticalista de empresas e serviços auxiliares, com o foco no I+D+I, fabricaçom e fornecimento de materiais, armas, máquinas e veículos para os exércitos estatal e da UE. O plano de Defesa pretende atingir perto de 22 mil milhõns em despesas cara o ano 2029.
A Espanha tem muito que ofertar em praticamente todas as áreas da indústria militar para a UE e NATO:naval, terrestre e aeroespacial . Com um volume de negócios declarado polas empresas próximo dos 7.000 milhões de euros em 2020, as fábricas espanholas produzem fragatas, submarinos, veículos blindados, tanques de guerra, avions, drons, projéteis e materiais explosivos de todos os tipos, entre outros.As empresas espanholas no setor de defesa enviam 80% de suas vendas para o exterior.
A presença dos estaleiros Navantia e do Arsenal e Base Naval em Ferrol som de interesse vital num conflito com a Rússia e seus submarinos ou buques.
Produçom de empresa Urovesa, em Santiago,é também mui prometedora para o esforço bélico da UE , sendo fornecedora oficial do Exército, destaca no sector por um veículo todo-o-terreo.
De facto, entre as armas que a Espanha mandara para a Ucrânia, estavam os tansportes SUVsfabricados pola Urovesa em Santiago.
UMHA RESPOSTA ANTI-IMPERIALISTA GALEGA É URGENTE
Os trabalhadores galegos devemos estar sempre alerta contra quém nos quer outravolta empregar como base de reserva e arrasar o nosso territorio após roubar e esbanjar os nossos abondosos recursos numha guerra europeia e mundial onde nom temos nada que ganhar e sim todo que perder.
A nossa Terra debe reorganizar a sua vanguarda libertadora sob direçom proletária se quer deixar de ser o cartucho final da NATO na sua salva final de horror, e após servir de novo como ignominiosa e barata colonia modelo para um novo IV Reich.
Devemos reconstituir aginha um poderoso , amplo e combativo movimento popular de massas pola Paz,a Soberania plena da nossa Pátria, com o nosso alvo estratégico claro, a ruptura total com a NATO, UE e o seu decadente capitalismo depredador.
Com certeza, se a nossa amada Galiza quer rachar de vez e para sempre com o seu role periférico e travar o seu processo de destrucom nacional a maos da Espanha subimperialista e seus superiores francos,saxons e sionazistas deve olhar para sim propria como um renovado e emancipado Faro da Liberdade no Cabo do Mundo Eurasiático. Sermos um centro de conexom doutros Novos e Velhos Mundos emancipados, desde Beal Feirste até Caracas e de Alacant a Luanda, no marco dumha Nova Orde Multipolar onde a soberania , a Paz e a justica social sejam a regra de vida comum.
Para isto somentes poderemos contar com os povos aliados em luita contra o supremacismo anglo-sionista e eurocentrico, projectando desde já o nosso porvir como republica socialista plenamente soberana no marco da Iberia e do Mundo Atlántico socialistas, solidaria e definitivamente ceives do jugo da NATO e da Ue, do anglosionismo e do globalismo,e certamente alinhados com a Nova Orde Multipolar e post-imperialista.
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