Por Comunismo Revolucionário Galego | 25/02/2025
A guerra da Ucránia principia em 2014, com o golpe de estado filonazista do Maidan e com os bombardeamentos do regime de Kiev sobre as regions russófonas da Ucrânia.
Segundo estimaçons do BND, a inteligência alemá, entre 2014 e 2021 morrérom por volta de 14.000 pessoas no conflito, na sua imensa maioria povoaçom do Donbas massacrada polo exército ucraniano.
Após a reiterada decisom da camarilha ukronazi empoleirada no governo de entrar de imediato na OTAN, para permitir que os USA e resto de potências da Aliança militar, instalassem mísseis com capacidade nuclear a 500 kms de Moscovo, unido ao fracasso das conversas dumha saída negociada deliberadamente dinamitadas por Ocidente, provocárom que a Rússia iniciasse a Operaçom Militar Especial (OME) 24 de fevereiro de 2022.
A aberta apologia «banderista» (o nazismo histórico ucraniano) exercida sem o mais mínimo rubor polo regime emanado do Maidan, o veto oficial das línguas russa, rutena e húngara, a brutal repressom de qualquer dissidente interno, ilegalizando o Partido Comunista Ucraniano e as forças obreiras marxistas, a prática do assassinato e tortura de jornalistas e opositores, todo isto aconteceu já dantes de 2022.
Os assasinatos de civis no Donbas, de sindicalistas e antifascistas, com destaque o macabro crime na Casa dos Sindicatos de Odessa após o 1° de Maio, as torturas e massacres em Mariupol a maos do Batalhom neonazista Azov, nom podiam ficar impunes. Todo isto, voltamos repetir novamente, aconteceu muito antes da OME.
A interpretaçom da guerra defensiva e preventiva anti-OTAN e antifasZista lançada pola Federacom Russa, como umha invasom estilo Iraque, ou considerar agora como um acordo comercial de reparto colonial entre os USA e a Rússia os primeiros amagos de conversas de Paz entre Washington e Moscovo em Riad, após infrutuosas e sabotadas tentativas em Estambul, forma parte do mesmo falso relato do imperialismo que reproduzem como papagaios umha parte das forças que afirmam ser de ‘esquerda’.
A inevitável derrota da OTAN no campo de batalha polo Exército russo, está na origem da nova tática ianque promovida por Trump. As mesmas ‘esquerdinhas’ gominola que hoje criticam o processo de Paz e que apoiam o governo nazifascista de Zelensky, som simples peons funcionais do imperialismo ianque.
Som expressom da sua aberrante cegueira setária, da sua desquiciada entrega com armas e bagagens ao Império na sua versom multicor.
Todo a constelaçom de grupos seica anti- OTAN, pacifistas e de suposta «esquerda» antirussa, som escória, mamarrachada que ensuja e intoxica o campo obreiro e popular.
Devem ser desmascarados sem concessons polo seu disparate teórico e vergonhenta labor pro-imperialista de lavagem de cara do regime mafioso pronazista de Kiev.
Som a culminaçom do ninismo infantil e oportunismos variados, camuflados sob umha olhada mecánica e interesseira da formulaçom guerra interimperialista.
Som incapaces e estam incapacitados para examinar com rigor, empregando o método científico marxista, a complexidade dos confrontos, no eido económico, cultural e geoestratégico, entre as grandes potências decadentes e agressivas do capitalismo ocidental -o famoso jardim de Borrell-, contra um emergente Mundo Multipolar.
Umha unidade contraditória mais real, configurada por parte de antigos povos colonizados e países históricamente anti- imperialistas e socialistas.
O setor mais institucional endividado com o social-chauvinismo e os oligarcas com patrocínios «multicores», aposta diretamente polo rearmamento como «mal menor» numha Europa militarizada das burguesias «liberais» e «civilizadas», históricamente colonizadoras e neocolonizadoras ainda na África, América , Ásia e Oceania.
Som as mesmos que dividírom e arrasarom sem apoio do direito internacional a Jugoslávia Federativa, submetérom Grécia ao ‘corralito’ e cortes draconianos, apoiam o genocídio sionazista no Líbano e na Palestina, o brutal terror e repressom jihadista do HTS na Síria, a dos eurocratas corrutos que suspendérom as recentes eleiçons na Roménia, a dos velhos impérios que secularmente negam os direitos nacionais dos nossos diferentes povos oprimidos: cataláns, bascos, galegos, bretóns, irlandeses, corsos…
Sempre subordinadas ao atlantismo e aos grandes monopolistas trasatlánticos tipo Blackrock ou Vanguard.
Eis o inimigo(s) internos com o que agora temos de lidar desde o conjunto dos nossos povos trabalhadores para organizarmos um movimento anti-guerra, antifascista e anti-imperialista real e combativo na Galiza, na Península e na Europa, para evitarmos que nos levem ao matadeiro dumha III Guerra Mundial.
Nós com a Rússia antifasZista e anti-Imperialista!
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