O fascismo combate-se nas ruas

A estas alturas além de ter que exigirmos dignidade, justiça e reparaçom para as vítimas, também temos que contemplar como o nosso país segue inçado de simbología franquista. Eis o exemplo deste concelho com a cruz do Castro ou com a recente colocaçom do SC de Jesus, por parte do canalha narcisista que ostenta a alcaidia.

Por Paulo Vila / Comité Antifascista Lourinha

Companheiras, companheiros, camaradas. Primeiramente, queremos agradecer-vos a todas e todos por assistir, assim como parabenizar aos camaradas de Vigo Antifascista, por organizar por segundo ano consecutivo esta iniciativa.

Desde o CAL, somos conscientes da importância de comemorarmos esta data. Na Galiza, há 86 anos, após a leitura do bando de guerra por parte dos fascistas encabeçados por Carreró nas imediaçons deste mesmo lugar, o povo trabalhador tentou defender-se como puido, mas sem apenas resistência.

A negativa por parte das autoridades republicanas impedindo armar ao povo trabalhador, foi um dos motivos que facilitárom o seu avanço. Após o seu triunfo, continuárom assassinando durante mais de 40 anos, e nom só durante a ditadura, também durante a mal chamada transiçom.

A estas alturas além de ter que exigirmos dignidade, justiça e reparaçom para as vítimas, também temos que contemplar como o nosso país segue inçado de simbología franquista. Eis o exemplo deste concelho com a cruz do Castro ou com a recente colocaçom do SC de Jesus, por parte do canalha narcisista que ostenta a alcaidia.

A realidade é que anterior lei de memória histórica incumpriu-se de maneira continuada. E cremos, por desgraça, que a nova lei de memória democrática, aprovada recentemente no congresso espanhol, semelha mais do mesmo.

Como se pretende, entre outras cousas, declarar ilegal o franquismo, quando este forma parte do ADN do regime de 78? Está presente todas e cada umhas das instituiçons, no poder judicial, nas forças policiais, ou no exército.

Acaso o estado vai-se disparar um tiro no pé assim mesmo? Pensamos que nom, que esta pode ser umha nova manobra para tentar democratizar o regime de 78, e seguir disfarçando aquela monumental farsa chamada transiçom. Prova disto é a nom derrogaçom da lei de amnistia do 77.

Mas também devemos alertar perante à ameaça do fascismo na atualidade. A escória que nesta cidade tem a sede na rua Marques de Valhadares, 14, instalando mesas informativas nom só por Vigo, também por todo o país, é a mesma escória que há 86 anos iniciou o genocídio.

O pistoleirismo voxista nom teria tam fácil realizar atividade se nom fosse por esse “antifascismo descafeinado”, que acredita que combaté-los nas ruas é fazer-lhe o jogo, e que há que enfrentá-lo somente nos processos eleitorais burgueses, ou pola via pacífica. Esse discurso além de deixar idefeso ao povo trabalhador, normaliza a atividade fascista, nas instituçons burguesas e nas ruas.

O fascismo é contrario à liberdade de expressom. O antifascismo galego tem claro que a besta reacionária debe ser combatida empregando todas as vías necessárias, nom somente as pacíficas, todas sem excepçom!

Nom podemos permitir que aumentem forças enganando aos setores populares mais golpeados e menos consciênciados com seu falso discurso. Eis a importante tarefa que o antifascismo combatente galego tem por diante.

Desde o CAL, inssistimos na necessidade de enfrentar ameaça reacionária com organizaçom e combate nas ruas, só assim evitaremos que a história se volte repetir.

O fascismo combate-se nas ruas!

Viva Galiza antifascista e anticapitalista!

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