O comunismo revolucionário galego perante as eleiçons ao Parlamento Europeu de 9 de junho

Ao contrario de certos discursos confusionistas sobre umha possivel “Europa dos povos” e o fetiche da sua suposta garantia democrática face o neofranquismo espanhol, o posicionamiento tradicional do movimento nacional e popular galego e do comunismo revolucionário e patriótico, foi sempre denunciar o caráter imperialista e protofascista irreformável da UE

Por Agora Galiza-Unidade Popular 

1º- Estamos conscientes do desinteresse geral e desafeçom de cada vez mais amplos setores do povo trabalhador e empobrecido da Galiza, sobre todo o vinculado com o governo e as instituiçons da UE.
A UE é um espaço falhado de integraçom imperialista de parte dos Estados da Europa, ao serviço das oligarquias e do grande Capital.
Atualmente a UE, após a saída da Gram Bretanha, está dirigida pola França, mas no seu conjunto está plenamente submetida às diretrizes políticas e militares de Washington.

2º- A integraçom forzosa da Galiza em 1986 supujo umha catástrofe socioeconómica da que ainda, após quatro décadas, nom logramos recuperar-nos. Provocou a destruiçom dos nossos setores primários e a desindustrializaçom da economia galega.
A integraçom da Galiza na UE só reforçou o caráter periférico e rol colonial asignado ao nosso país polo Estado imperialista espanhol.

3º- A agudizaçom da crise geral do capitalismo senil e agónico, e a aposta do imperialismo pola guerra global contra a imensa maioria da humanidade, está servindo para desmascarar a UE.
Os denominados valores europeus em ‘defesa dos direitos humanos e da democracia’, que Bruxelas leva exportando à força mediante intervençons militares e golpes de estado contra países soberanos, nom passam de ser mera propaganda carregada de hipocrisia e cinismo.
A UE está dirigida por umha camarilha de psicópatas fascistas, que sob um discurso carregado de atrativas palavras e brindes ao sol, na realidade leva anos edificando progressivamente um conjunto legislativo anticomunista e contrário aos direitos e liberdades básicas da classe trabalhadora.

4º- A UE -como um dos braços políticos da OTAN-, apoia a ocupaçom colonial sionista da Palestina e o genocídio em curso contra a povoaçom de Gaza.
A UE arma, dá instruçom militar e apoia política e economicamente a junta nazifascista de Kiev.
A UE tem previsto desmantelar as conquistas laborais e sociais atingidas pola luita organizada da classe trabalhadora, tem planificado reduzir o direito à liberdade de expressom impondo restriçons e censura nas redes.
A UE nega o exercício do direito de autodeterminaçom da Galiza e a sua legítima aspiraçom a dotar-se de um Estado soberano, livre e independente.

5º- O comunismo revolucionário galego organizado em Agora Galiza-Unidade Popular considera que a UE simplesmente deve desaparecer.
Para lográ-lo o conjunto do proletariado dos 27 Estados que hoje a conformam deve/devemos organizar nas nossas respetivas formaçons sociais, revoluçons obreiras para posteriormente edificar umha Uniom de Repúblicas Socialistas Europeias, tal como há mais de cem anos defendeu Lenine e o partido bolchevique.

6º- Claramente afastados do fetiche “europeista” que alimentam as forças reacionárias, conservadoras, socialdemócratas e as “esquerdinhas woke”, apelamos para a classe obreira e juventude galega que opte por votar o dia 9 de junho a que nom apoie as forças centrais do regime posfranquista -PSOE, PP e Vox-, mas tampouco as farsantes “esquerdinhas” gominolas, representadas atualmente por Sumar ou Podemos, pois som um funcional cancro inoculado no movimento popular para entreter-nos em escaramuças alheias aos interesses objetivos da nossa classe, e perpetuar o estado de amorfismo, desorganizaçom e desmobilizaçom que facilita a alienaçom e dominaçom que padecemos.

7º- Perante a carência dumha candidatura genuinamente obreira, umha força articulada na independência de classe, configurada maioritariamente por trabalhadores e trabalhadoras, dotada de um programa socialista e de libertaçom nacional, quem opte por depositar o seu voto na urna o 9 de junho deve fazé-lo contra a OTAN e a UE, contra a guerra e pola Paz, em apoio a Palestina, contra o eurofascismo dos monopólios e as transnacionais, e pola soberania nacional da nossa Pátria, a Galiza.

8º- Ao contrario de certos discursos confusionistas sobre umha possivel “Europa dos povos” e o fetiche da sua suposta garantia democrática face o neofranquismo espanhol -dous mantras defendidos polos partidos nacionalistas reformistas e infiltrados polo sionismo no País Basco e na Catalunha-, o posicionamiento tradicional do movimento nacional e popular galego e do comunismo revolucionário e patriótico, foi sempre denunciar o caráter imperialista e protofascista irreformável da UE.

Um espaço de acumulaçom e expansom de Capital em declive, dirigido por umhas desquiciadas elites que sonham com implantar um IV Reich para restringir a meros formalismos vazios de conteúdo as já de por si raquíticas liberdades, direitos laborais e sociais, e as identidades nacionais dos povos oprimidos no seu seio.

Na Pátria, 24 de maio de 2024
[Ano Lenine]

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