A entrevista que hoje publica ‘Nueva Revolución’ forma parte da investigaçom que desta figura senlheira do comunismo na Galiza está realizando Carlos Morais, como parte de um projeto de elaboraçom dumha biografia o mais completa possível do ‘Brasileiro’.
Por Carlos Morais | 14/09/2024
O Comité pola Memória Histórica do Val do Límia organizou domingo 11 de setembro, nas bravas terras de Castro Laboreiro (Portugal), o 5º roteiro do Fugidos.
Nesta ocasiom a iniciativa tinha como objetivo homenagear o legendário Víctor García García, popularmente conhecido na comarca do Val do Límia como ‘Manolo dente d´ouro,’ e na história da Galiza como ‘Brasileiro’.
Víctor García García foi o comandante da unidade guerrilheira antifascista que operou no Val do Límia -comarca sul ocidental da província de Ourense-, entre 1939-1943.
O ‘Brasileiro’ foi um experimentado quadro político-militar comunista que dirigiu um dos primeiros germes insurgentes galegos. Tinha nascido na localidade asturiana de Muriellos, Bárzana de Quirós, 20 de setembro de 1908.
No outono de 1943 foi eleito secretário geral do PCE na Galiza no congresso realizado nas minas do Fontao, nas proximidades de Silheda. A finais de 1945 foi afastado da direçom do partido pola direçom carrilhista, que o condena a morte. Foi vilmente assassinado 3 de fevereiro de 1948, no lugar de Rio do Porto, paróquia de Moalde-Quinteiro (Silheda).
O seu único filho, Víctor García Fernández, participou na homenagem tributada. Aproveitando a sua presença no Val do Límia, Carlos Morais, realizou em Mugueimes, ao longo do dia 12 da agosto de 2024, coincidindo com o assassinato de Moncho Reboiras, umha longa entrevista filmada por Íria Moreiras.
A entrevista pretende recuperar da memória de ‘Tuin’, um neno de tam só 4 anos, o que lembra do seu pai, no curto período em que compartilhou com ele em Vigo a vida clandestina.
Também do seu lugartenente, o comunista de Barbadás Teófilo Fernández, igualmente depurado brutalmente polo carrilhismo.
Mas igualmente é um apelo à reorganizar a alternativa comunista como única ferramenta de explorados e oprimidos para frear e derrotar a ofensiva fascista que a burguesia fomenta em todo o mundo para atrasar a inevitável quebramento do capitalismo agónico e crepuscular.
Víctor García Fernández nasceu em 22 de maio de 1942 na aldeia asturiana de Campurru, concelho de Langreo, na humilde casa do seu avó materno, um mineiro que velou por reduzir as penúrias da sua filha e do seu neto.
En 1946 acompanhado pola sua mai, María de los Ángeles Fernández Roces ‘Gelina’, abandonam Argüero, Villaviciosa, e instalam-se numha casa nos arrabaldos do bairro viguês do Calvário.
Durante pouco mais de um ano, até que ‘Gelina’ foi informada por um enviado do PCE da morte do ‘Brasileiro’, sem especificar como e lugar, o pequeno Víctor García foi feliz nos breves mas intensos momentos que sentiu o amor do ‘Brasileiro’, o seu amado pai.
Posteriormente, no dooroso regresso a Astúrias, voltárom padecer necessidades e fame. Mas a força de vontade e perserverância do pequeno ‘Tuin’, permanentemente apoiado polos sacrifícios imensos de ‘Gelina’, conseguiu vencer adversidades e todo tipo de obstáculos. Graças a bolsas logrou estudar, licenciado-se na faculdade de Medicina de Valladolid.
A sua brilhante carrreira profissional, especializado em cirugia, situou-no mo chefe de cirugia do hospital de Cruces, em Bilbao, e impartilhando aulas como professor de Medicina na Universidade do País Basco, onde exerceu até a sua jubilaçom.
Posteriomente dedicou toda a sua energia a recuperar do esquecimento e a manipulaçom, a figura do seu pai.
A entrevista que hoje publica ‘Nueva Revolución’ forma parte da investigaçom que desta figura senlheira do comunismo na Galiza está realizando Carlos Morais, como parte de um projeto de elaboraçom dumha biografia o mais completa possível do ‘Brasileiro’.
Para mais informaçom sobre o ‘Brasileiro’ consultar
https://victor-garcia-garcia-el-brasileno.com/
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