O Comité Antifascista da Lourinha, decidiu iniciar umha campanha de agitaçom e propaganda nas ruas, com a finalidade de alertar, conscienciar e movimentar à populaçom do Porrinho para frear os atropelos e despotismo policial.
Por Paulo Vila / Comité Antifascista da Lourinha.
A presença de elementos reacionários nas forças e corpos policiais constata o elevado número de casos de abuso e repressom que sofre continuamente o povo trabalhador. No Concelho do Porrinho, este tipo de práticas acontecem, por desgraça, com demasiada frequência.
Além da atitude prepotente, insultos, sançons inecessárias e abusos de poder, como forma de proceder habitual de certos elementos da policia local, o dia 16 do passado mês de maio, a escalada repressiva agravou-se, quando um vizinho de origem saaraui, foi detido violentamente e sem justificaçom por um agente de paisano da Polícia Local que tendo a obriga de identificar-se, negouse a fazé-lo.
Perante a repercusom que tivo no concelho este caso de racismo, o governo municipal de coaligaçom do PSOE e BNG, encabeçado por Eva García, limitou-se a dizer que abriria um expediente informativo para recolher a versom das duas partes.
Este agente em concreto tem um historial bastante escuro, nom é o primeiro caso de abuso no que está implicado. Mas também somos conhecedores de que nom é o único agente que realiza este tipo de práticas.
Por esta razom, o Comité Antifascista da Lourinha, decidiu iniciar umha campanha de agitaçom e propaganda nas ruas, com a finalidade de alertar, conscienciar e movimentar à populaçom do Porrinho para frear os atropelos e despotismo policial.
No pleno do mês de junho, a presidenta da Corporaçom Municipal, além de considerar os nossos cartazes «constitutivos de delito», questionou a versom do vizinho que foi detido ilegalmente e manifestou que ainda nom abordara o tema por «falta de tempo».
Posteriormente, em agosto, vários meios de comunicaçom locais sinalavam o elevado número de horas extras remuneradas que recebia o corpo de Policía Local. A maioria de elas recaiam principalmente em 3 agentes, chegando um a receber por 37,5 horas, umha quantidade de 1.339€ mais o salário mensal.
Isto pode explicar a negativa do governo de coaligaçom à hora de solucionar o problema. Estes uniformados “elegidos” som altamente funcionais e recebem umha boa quantia por sancionar, abusar e reprimir à populaçom.
Após vários meses da detençom ilegal, nem o governo municipal, nem o corpo de polícia, figérom nada por solucionar este grave problema. O corporativismo policial e o amparo do governo PSOE e BNG, permite-lhes cometer abusos e amedrentar com total impunidade.
Somos conscientes de que este nom será o último caso, mas nom podemos deixar-nos arrastar polo medo e a resignaçom. Apelamos às vizinhas e vizinhos a denunciar todas as injustiças e atropelos.
Temos que deixar mui claro tanto ao governo municipal, como ao corpo de polícia, que nom imos parar até que estes elementos em questom sejam expulsos do corpo e do concelho.
Por isso, coincidindo com o próximo pleno, o Comité Antifascista da Lourinha, convoca umha concentraçom contra o matonismo uniformado para a vindoura quarta-feira, 29 de setembro, às 20h, na Praça do Concelho. Eis polo que animamos ao conjunto da populaçom a assistir e difundir a convocatória.
Só mediante a pressom popular nas ruas poderemos conseguir que os reacionários com uniforme sejam expulsos definitivamente!
Matons com placa fora do Porrinho!
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