Para podermos libertar o marxismo-leninismo do sequestro que padece pola pequena-burguesia progressista, e converté-lo numha ferramenta referencial para organizar a Revolucom Socialista/Comunista, é imprescindível construir um espaço de coordenaçom internacional de forças marxistas-leninistas.
Pola Iniciativa Toupeira Vermelha [ITV]
No ano que comemoramos o centenário da fundaçom da Federaçom Comunista Galega, o primeiro núcleo comunista organizado na Pátria de Benigno Álvarez e Moncho Reboiras, e após o fracassado processo de confluência para fundar o Partido Comunista Galego Unido na primavera de 2023, informamos que iniciamos um processo de reorganizaçom, reconstruçom, reimpulso, reconfiguraçom e refundaçom do comunismo revolucionário galego.
O processo em curso denominado Iniciativa Toupeira Vermelha, culminará com a convocatória e realizaçom do 7º Congresso de Primeira Linha ao longo de 2025.
Lamentavelmente a situaçom do movimento comunista a escala nacional e internacional é de descalabro geral.
Tal como declaramos no “Manifesto em defesa do comunismo revolucionário galego”, divulgado em julho de 2023, temos que revisar e examinar criticamente, sem complexos, boa parte dos paradigmas da nossa tajetória e da linha política aplicada.
Será a única forma para superarmos o labirinto no que nos achamos, como modesto destacamento revolucionário galego inserido no movimento comunista internacional, que padece um estado vegetativo, convertido num sujeito residual que nos/lhe impossibilita exercer de referente e direçom na luita da nossa classe.
Por primeira vez na nossa história acumulada de cerca de três décadas, estamos em condiçons objetivas e subjetivas para podermos realizar modestamente achegas visadas para depurar o marxismo da estafa eleitoralista, pactista e pacifista, que carateriza a açom teórico-prática da imensa maioria dos partidos e forças que se declaram “comunistas”.
Temos que resgatar a teoria científica de Marx da adulteraçom e esterilizaçom atual, descontaminá-la, recuperar os princípios fundacionais.
Nós sós nom temos, nem capacidades teóricas, nem forças para lográ-lo. Estamos conscientes da tarefa titánica que nos propomos iniciar, num quadro de extrema indigência organizativa. Porém, também estamos conscientes que é imprescindível abordar de imediato este processo para nom perecermos e descarrilarmos definitivamente.
Para podermos libertar o marxismo-leninismo do sequestro que padece pola pequena-burguesia progressista, e converté-lo numha ferramenta referencial para organizar a Revolucom Socialista/Comunista, é imprescindível construir um espaço de coordenaçom internacional de forças marxistas-leninistas.
A metodologia que vamos empregar pretende realizar umha sistemática síntese do rico legado de açom teórico-prática da que procedemos, mediante o estudo e análise de materiais selecionados à volta de um conjunto de blocos temáticos que combinarám as resoluçons dos Congressos, Conferências e Assembleias Nacionais da nossa corrente sócio-política, com o estudo da linha política da Internacional Comunista, com destaque as resoluçons dos três últimos Congressos -5º, 6º e 7º-, realizados em Moscovo em 1924, 1928 e 1935.
Também as achegas do leninismo à defesa da autodeterminaçom e libertaçom dos povos que padecemos opressom nacional, recuperando a vigência da desconhecida alternativa da Uniom de Repúblicas Socialistas Ibéricas.
Estudar as diversas sínteses do projeto leninista e achegas à reconstruçom do comunismo revolucionário.
Avaliar desde a teoria científica de Marx e Lenine a crise do capitalismo agónico, a decadência da hegemonia imperialista, as mudanças em curso a escala internacional e nacional do novo mundo que emerge, estudando os fenómenos caraterísticos gerados pola crise estrutural imperialista: guerra global, substituiçom do dolar como moeda do comércio internacional, novos atores planetários: BRICS, Rússia e China, segunda descolonizaçom da África.
O comunismo revolucionário deve revisar a fundo os paradigmas e reivindicaçons da agenda ‘progressista’ mediante o rearme ideológico e político, o combate de ideias contra os fetichismos e as metafísicas posmodernas. Devemos deslindarmos com a esquerda woke e o “comunismo” gominola, purpurina e confetti, desmascarar desde a óptica de classe o capitalismo verde e LGTBI, a ideologia de género e o feminismo burguês.
Estudar com rigor científico a morfologia de classes galega e a situaçom subjetiva do estado da consciência proletária, caraterizado polo amorfismo, marasmo, resignaçom e descrédito das forças tradicionais do movimento obreiro: sindicatos vendidos e os partidos reformistas.
As causas da penetraçom da demagógia fascista nas fileiras da nossa classe e definir as causas da destruiçom da experiência socialista da URSS.
A Iniciativa Toupeira Vermelha [ITV] que promove Agora Galiza-Unidade Popular tem abertas as suas portas aos comunistas dispostos a entregar a sua inteligência, talento e músculo à sublime tarefa de reativar o Partido Comunista combatente, patriótico e revolucionário galego.
Se el primero en comentar