A nova Idade das Trevas com decrescimento por decreto

As bases teóricas desta nova dinámica de acumulaçom por despossessom e por destruçom de ativos já venhem sendo discutidas nos think tanks do grande capital ocidental

Por jfKastro

Estamos num momento crucial da história humana.

As elites ocidentais precisam manter urgentemente o controlo do centro do sistema e nom tanto o crescimento no centro do sistema.

Elites financieiras e industriais anglo-ocidentais que inexorávelmente tenhem que poder competir com a China por meio de um modelo económico e tecnológico baseado na eficiência e economia de recursos e na reduçom da dependência verbo da produçom chinesa.

A oligarquia financieira anglo-euro-sionista tem que procurar o meio de abandonar parcialmente o sistema fóssil baseado principalmente no petróleo, gás e carvom, antes que o petróleo, gás e carvom abandonem a oligarquia anglo-euro-sionista e financiem a remuda de poder mundial em maos dos seus maiores e legítimos produtores e utentes, aliados no bloco de poder alternativo tricontinental e euro- asiático dos BRICS e OCTS.

As bases teóricas desta nova dinámica de acumulaçom por despossessom e por destruçom de ativos já venhem sendo discutidas nos think tanks do grande capital ocidental.

É o caso do decrescimento e do pós-crescimento, dous movimentos ideológicos que ganham força entre as elites para diseminar os seus valores malthusianos nas novas “esquerdinhas” metropolitanas que defendem o sistema económico ser mudado para se concentrar na sustentabilidade e nom no crescimento, mesmo que isso signifique reduzir as economias atuais.

Sobretodo e deliberadamente as economias da classe trabalhadora. Justificar a mudança de sistema, com austericídios, controlo totalitário e queda brutal do nível de vida das maiorias cá deve ser vendido com duplo argumentario, o imposto decrescimento no centro, seja porque o petróleo é escasso ou porque as emissons de CO2 provocam o aquecimento global, é umha necessidade inadiável da sua ordem burguesa em crise terminal para dominar as classes populares e naçons asovalhadas ou colonizadas sob o seu domínio direto.

Petróleo, turismo e setores industriais de consumo vencelhados ao fordismo e deslocalizados a destinos agora inseguros, deixam em parte o seu posto de honra do comando global para os desígnios sob palavrada ”verde” e inclusiva dumha renovada tríade especulativa, securitária e biotecnopolitica chefiada polas grandes tecnologicas, o complexo militar e grandes fundos de capital de sionistas atlantistas.

Já antes da COP28, os lobbies no bloco de poder imperial ocidental, sobretodo os popes e inquisidores da eurocracia, exigiram fim quase imediata do fim do sistema baseado em combustíveis fósseis.

Ao aprovar (de forma nom vinculativa) o Net Zero e a transiçom em 2050, se bem ganharam o segundo tempo as economias emergentes em aliança com as petromonarquias em viragem cara os BRICS, nom devemos obviar tampouco que os governos ocidentais acabam de obter a licença para implementarem na UE todas as medidas que considerem necessárias para acelerar a reduçom do consumo de combustíveis fósseis (com exceçom do gás, um recurso essencial que precisam ainda na Alemanha para nom colapsar literalmente e com o qual se fazem de ouro agora os magnates gringos do GNL e fracking).

Agora podem aprovar a marchas forçosas, ora racionamentos, ora restriçons ou aumentos de impostos sobre os fósseis (seica para financiarem a sua indústria renovável), com a ladainha de reduzir as emissons de CO2 e cumprirem o requisito inexcusável do imposto objetivo Net Zero.

Pode acontecer e já acontece que enquanto o carro antigo do trabalhador medio a empregar combustível fóssil vai ser ora vetado em muitas partes, ora sancionado com taxas abusivas ou ainda proibido paulatinamente de se deslocar legalmente na maioria das metrópoles, ao mesmo tempo o carro elétrico nem tenha um preço assumível nem se garanta o seu carregamento fácil e rápido (na rua ou em percursos rurais) para o acesso de 100% da povoaçom atingida por mor das medidas acima implementadas.

Oportunidades laborais fora de bairros marcados ficam goradas a nom ser para servir copas em áreas VIP, enquanto também som coutadas as escolhas de lazer e fruiçom cultural que existirem fora do ecrám enlatado e idiotizador ou do penso propagandístico sistémico da mídia progremente correta, enquanto é cada dia mais impunemente assente de novo perante os nossos olhos o apartheid de classe sob palavrada verde para restringir e privilegiar ainda mais acesso às áreas gentrificadas das novas e velhas elites no comando do velho e anovado sistema de exploraçom e degradaçom social e vital.

Todo isto seguramente implementado por coaligaçons multicores de coaligaçons ad hoc social-liberais-verdes-lgtbi-woke agitando o espantalho do neofascismo controlado polos mesmos amos aos que como cara e coroa da mesma moeda falsária servem e garantem estabilidade institucional, controlo social e ganhos perpétuos.

Os perdedores, sofredores e pagadores disto seremos os de sempre Juntamente e de maos dadas com a chamada transiçom energética, vamos contemplar a chegada dumha tirania digital. Um novo sistema digital será preparado até 2028, onde contas e passaportes digitais garantem aos Estados corporativos imperiais monitorar toda a atividade de seus residentes.

Os de abaixo evidentemente.

A Eurozona será o aluno modelo na implementaçom destes planos em troca de certos ganhos de mando minorista em certos mercados periféricos próximos e o mantimento para as dominadas e corrutas burguesias do centro continental do seu trem de vida e supervivência grupal no seio do novo Espaço Schengen tecnocrático securitário onde for preciso um visto online a entrar gradualmente em funcionamento em 2028.

Por sua vez o BCE lançará também cara 2028 umha versom digital do euro que permitiria aos 20 países que partilham a moeda fazerem pagamentos eletrônicos, mas com os seus utentes meios submetidos por causa de limitaçom de quantidades máximas e sem terem garantias reais de privacidade.

Combinando isto com resgates a medida da grande banca e dos setores industriais atingidos por tal reordenaçom aproveitando para impor as carregas e trabucos sobre os ombreiros do povo trabalhador, enquanto o novo sistema corporativo fagocita e submete os restos de estado social e instituiçons estatais no marco de controle absoluto por parte da oligarquia financieira centralizada e dos seus sicários militaristas.

Uma vez implementado o novo sistema, diferentes medidas de escravidom financieira da classe trabalhadora poderiam já ser efetivamente visadas face os restos de movimento operário ou dissidências variadas.

Botemos as nossas próprias contas

Limitaçons à disponibilidade de dinheiro, impostos arbitrários inevitáveis (o dinheiro está vinculado a contas eletrónicas, das quais nom pode ser evadido nem retirado por um utente modesto).

Limitaçom de mobilidade social e espacial com o emprego do passaporte digital (viagens nacionais sob estrita autorizaçom, turismo externo somentes para os ricos, os bairros populares marginalizados sob vigiláncia tecnopolicial e controlo permanente nas chamadas cidades 15 minutos, imposiçom do cartom social de submisso e hiperalienado súbdito, à vez dócil produtor e precário consumidor de farangulhas, mercantilizaçom extrema e privatizaçom de todos os eidos da vida sob plataformas de pagamento por uso, um compulsivo racionamento de bens básicos da maioria para garantir os privilégios dum grupo cada vez mais hiper-reduzido de oligarcas com teimas supremacistas e até delirios transhumanistas, etc, o deliberado fomento de eutanásias em pobres, idosos e doentes crónicos para reduzir bocas inúteis e vidas improdutivas para o sistema …).

Limitaçom na quantidade de compras de qualquer produto (pensemos na carne por exemplo), com o intuito de garantir a escassez como arma de controlo sobre um proletariado confinado, desarraigado, atomizado e ultraprecarizado.

Com este novo modelo , que já a ser desenvolvido ao longo desta década, os compromissos da Agenda 2030 dos amos do mundo e o seu cínico slogan “nom terás nada e serás feliz” ganhará seu escuro e brutal pleno significado para as imensas maiorias sociais.

O processo acelera ainda mais em zonas da periferia proxima do centro capitalista. Atingidos pola reestructuraçom produtiva ficam Estados do sul e leste da Europa onde chega umha “argentinizaçom” via terça vaga de resgates, controle das finanças imposto despiadadamente por enviados do império em forma de Troika ou sob salvadores “gerentes” consensuadamente impostos de iure seguindo à risca ordens dos poderes de facto para implementar sem contestaçom a prevista reduçom dramática do nível de vida e consumo. O negocio é redondo para eles.

Organizando todo com vontade de controlo e registro absoluto das nossas vidas e recursos e o seu aproveitamento mercantilista ilimitado até consolidarem de vez , após derrota estratégica final do movimento operário no centro, o seu novo paradigma de acumulaçom por despossessom e com o recurso a pestes enfraquecedoras, escravatura digital, caos provocado, desmoralizaçom e guerras regionais de saqueio tal e como fez desde o seu berce o real, pragmático, moderno e despiadado sistema mundo capitalista.

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