1º de Maio 2023. Transformar a crise capitalista e a guerra imperialista em revoluçom socialista

A classe obreira deve por-se em pé e tomar consciência da sua tarefa histórica: destruir dumha vez para sempre o capitalismo e a propriedade privada dos meios de produçom, e iniciar a transiçom socialista ao modo de produçom comunista, onde a riqueza criada coletivamente se distribua de forma igualitária e fraternal.

Polo Encontro Internacionalista

Sabemos mui bem que o capitalismo está em crise, e que as consequências estám sendo pagadas pola classe obreira. O desemprego, a exploraçom, a precariedade laboral, os acidentes de trabalho, a inflaçom, a carestia da vida, os contratos lixo, as hipotecas e alugueres cada vez mais caros, os despejos constantes, as leis de estrangeria, os cortes na sanidade, educaçom e serviços sociais, as pensons de miséria, a jubilaçom cada vez mais tarde, os despedimentos, os ritmos de produçom nas fábricas, as condiçons de trabalho cada vez mais duras, a repressom contra quem luita, contra quem protesta, peleja e se organiza. Todo vai a pior para a classe trabalhadora.

Todo isto já o sabemos. O que a burguesIa nunca explica som as causas profundas destas cíclicas crises do capitalismo. Que nom som outras que a propriedade privada dos meios de produçom, que fai que seja o mercado, ou seja, a Lei do Valor, a que regule a criaçom coletiva da riqueza social. Porque todos os bens som criados por meio do trabalho do proletariado. Se os meios de produçom, as fábricas, os talheres, as máquinas, fossem propriedade coletiva, o povo trabalhador poderia planificar toda a atividade económica da sociedade, para que esta beneficiasse a gente, e nom só a burguesia, os ricachons proprietários. E nom trabalhariamos por um salário que quase nunca chega para levar umha vida decente, senom que compartilhariamos a riqueza criada entre todos e todas, de forma igualitária e fraternal, comunitária. Viviriamos livres, por fim!

O capitalismo é um modo de produçom destinado a desaparecer no lixo da História, pois as suas contradiçons internas o levam a sofrer constantemente crises económicas por mor da queda dos benefícios dos capitalistas, que nom procuram satisfazer as necessidades da gente, senom ter cada vez mais ganho explorando o trabalho alheio. Estas crises económicas levam o sistema capitalista as guerras constantes pola provisom de recursos naturais, materias primas e mao de obra barata: é o Imperialismo, que tem desencadeado centos de guerras e genocídios.

Nestas guerras o povo trabalhador tem sido sempre carne de canhom ao serviço dos interesses privados dos burgueses. Mas em plena Primeira Guerra Mundial, em 1917, a classe obreira e o campesinhado do império russo derrocarom a monarquia e a burguesia, tomárom o poder e coletivizárom os meios de produçom, iniciando a construçom dumha nova maneira de producir e organizar a sociedade, coletiva e comunitária, o Comunismo, cuja primeira etapa de desenvolvimento é o Socialismo. O mesmo passou a partir de 1945, após a Segunda Guerra Mundial, na China, Coreia, Cuba, Vietnam e em outros muitos outros países da Europa, Ásia, África E América.

A burguesia nom parou na sua guerra anticomunista até destruir a Uniom Soviética e o bloco socialista, e obrigar a China e outros estados socialistas a trabalhar barato para as multinacionais. Os Estados Unidos de América dominárom unipolarmente o mundo a partir de 1989, e destruírom dúzias de países que se negavam a submeter-se ao imperialismo anglo-ianque-sionista: Panamá, Jugoslávia, Afeganistám, Iraque, Palestina, Líbano, Sudám, Líbia … A listagem de massacres, invasons e genocídios é interminável. Esta agressom permanente do imperialismo tem obrigado os países que querem resistir a configurar a Frente Multipolar, formado por China, Rússia, Irám, Venezuela, Coreia, Cuba, Síria, Nicarágua, Bolívia, Iemen … antifascistas e anti-imperialistas.

A burguesia, para sair das crises do capitalismo, necessita aumentar a toda custa os seus benefícios. Como seja, e caia quem cair. Para isso é imprescindível conseguir matérias primas baratas, e explorar os trabalhadores e trabalhadoras com salários de miséria. Todo isto podem conseguí-lo agora derrotando e submetendo os países que resistem o imperialismo, sobre todo a Rússia e China, que polo seu tamanho e poderio som capaces de desafiá-los. Por isso os cercarom-nos, rodeando-os de bases militares, e agredindo-os por meio de estados títeres e mercenários como a Ucrânia e Taiwan. A oligarquia capitalista quer que vaiamos luitar nessa guerra de agressom imperialista, morrer polos seus interesses privados. O Governo do PSOE e Unidas Podemos, lacaios do Imperialismo, aceita isto e arrasta-nos à guerra. O resto de partidos fam e dim o mesmo.

A Humanidade tem chegado a um momento decisivo. A agonia do capitalismo funde-nos na miséria, a exploraçom, as guerras, o fascismo, o genocídio e a catástrofe ecológica global.

A classe obreira deve por-se em pé e tomar consciência da sua tarefa histórica: destruir dumha vez para sempre o capitalismo e a propriedade privada dos meios de produçom, e iniciar a transiçom socialista ao modo de produçom comunista, onde a riqueza criada coletivamente se distribua de forma igualitária e fraternal. Nom há outra alternativa possível.

A classe obreira deve tomar o poder, deve fazer a Revoluçom Socialista. Isto nom é umha mera questom teórica e abstracta, afastada da vida real, é um assunto de vida ou morte, antes de que o imperialismo desencadeie umha guerra nuclear total, ou que as nossas condiçons de vida se degradem até o insuportável, a exploraçom, a miséria, a doença, a loucura, a morte …

A classe obreira é forte e poderosa, vemo-lo em cada greve geral. Estamo-lo vendo agora mesmo na França, com a luita contra o projeto de Macron de atrasar a idade de jubilaçom aos 64 anos.

Que passa enquanto no Estado espanhol? Nom há mil razons para luitar? Há que quebrar dumha vez por todas a “paz (anti)social” da burguesia e os reformistas. Há que organizar-se, formar-se e pelejar com independência de classe, ao serviço dos interesses do proletariado, nom da burguesia e os seus “mamporreros” reformistas e socialdemocratas.

Se estás de acordo com isto, busca o teu posto na luita, recupera a esperança de que outro mundo é possível, fraternal e solidário: o Comunismo. Para isso devemos fazer a Revoluçom, destruindo até a raíz o Estado burguês espanhol e a sua corruta e parasita monarquia. É umha questom de supervivência, de futuro compartilhado, de luitar para vencer de verdade e derrotar o capitalismo, para tomar o poder e construir o Socialismo. Há que ir a por todas e com todo.

Revoluçom ou extinçom!

Comunismo ou caos!

As oito organizaçons do Encontro Internacionalista animamos-te a que te organices em qualquer delas. Neste Primeiro de Maio, a palavra de ordem de luita e vitória é Transformemos a crise capitalista e a guerra imperialista em revoluçom socialista.

·Agora Galiza-Unidade Popular

·Coordenaçom de Núcleos Comunistas

·Crida Comunista

·Herritar Batasuna

·Indar Kolektibo komunista

·Partido Comunista dos Povos de Espanha

·Partido Comunista do Povo da Catalunha

·Partido Comunista pola República Galega

 

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